terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Por que Tom Cruise veio ao Brasil?


Desde de sexta-feira, 30/01, a família Cruise tem sido vista com frequência nos noticiários.

'Tom Cuise e família foram para Angra', 'A família Cruise visitou pontos turísticos', 'Tom Cruise disse que ama o povo brasileiro'.

É estranho vermos tamanho amor demonstrado nos noticiários, uma vez que o esquema de segurança do ator é digno de um Chefe de Estado e que o povo mesmo nem chega perto.

Além de sair com vários seguranças a tiracolo, o carro que transporta a família é blindado até nos pneus.

Apenas alguns poucos, ditos 'privilegiados', tiveram acesso ao ator. Pessoas do gabarito de Ivo Pitangy e outros mais 'globais' que estarão com suas figuras expostas nas revistas semanais de fofoca como Caras e afins.

Já imagino a manchete: Ator de Caminho das Índias ensina Tom a dançar como indiano ou coisa do tipo.

Este é o povo que Tom disse ter gostado e admirado. Diferente daquele que vemos nos noticiários que sofrem as mazelas da vida e que encontram uma forma de fuga da realidade se refugiando em suas casas assistindo um novo Missão Impossível em DVD pirata.

Por que Tom veio ao Brasil?

Porque a América Latina é um dos três mercados mais rentáveis no mundo cinematográfico. Depois do México, (mais com pouca diferença) o Brasil é um dos maiores mercados. Todo este amor quer ser revertido em dinheiro.

O filme Operação valquíria foi um fracasso de bilheteria nos EUA.

Fracassou também na tentativa de servir de veículo para mais uma indicação ao Oscar para o ator.

Culpa de quem? Das maluquices do ator proveniente de sua seita? Talvez. Do diretor Briam Singer, que concebeu Os Suspeitos e os dois primeiros X-Men, mas que se achou o melhor diretor do mundo e comentei pecados como Superman Returns? Pode ser.

O fato é que o filme é enfadonho e todo este circo montado pela mídia com o apoio da distribuidora FOX tem um único propósito: ganhar dinheiro.

Se este final será feliz ou não, só saberemos na terça-feira dia 17/02.

Eu aposto em Gran Torino e Sim, Senhor.

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